O problema é que essa frustracão tem gerado um (injusto) descontentamento da torcida perante o jogador, chamado por alguns de ‘mercenário’ ou coisa do tipo, como se Nilmar estivesse ‘dificultando’ as negociações por querer ganhar mais.
A maior parte da demora, até agora, se deu em relacão ao Villarreal, pois foi preciso negociar o valor da negociacão (que, por envolver altas cifras, de fato é complicado), e a forma de viabilização do pagamento (que também é complexa).
Somente depois de concluída essa primeira parte (que de fato levou certo tempo), é que o São Paulo partiu para a segunda etapa, qual seja, acertar salários e luvas com o jogador. E essa etapa acabou de começar.
Talvez a reação da torcida se dê, em parte, pela forma com que se portou Orlando Da Hora, empresário de jogador. Mas mesmo que não se goste da forma do mesmo negociar, o fato é que o papel dele é buscar o melhor para o atleta.
Além do mais, essa é, provavelmente, a última oportunidade de Nilmar fazer uma grande transferência, conseguindo melhores salários. E não há nada de errado nisso, afinal de contas, antes de ser torcedor, se trata de um profissional do futebol.
Sim, sei que jogadores ganham valores altíssimos. Mas é assim que funciona o mercado do futebol, sem contar que ninguém joga dinheiro fora. O torcedor precisa entender que o jogador, vive de regra, é um profissional antes mesmo de ser torcedor (ainda que Nilmar seja são-paulino).
Vejam o caso de Luis Fabiano: fez de tudo para voltar ao clube, pelo qual tem grande carinho, e ganha R$ 700 mil mensais. Não há nenhum crime nisso. O jogador batalhou e muito para ter um prestígio suficiente para fazer jus a esta remuneração. Não tem porque outros jogadores, tal como Nilmar, não procederem da mesma forma.
Fonte: Blog do Navarro
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