Pegou um vôo na quarta, desembarcou em Cumbica às cinco da manhã, descansou o dia inteiro e foi a campo na noite desta quinta-feira. O cansaço até bateu um pouco, mas o jogador superou as dificuldades para abrir a goleada tricolor por 3 a 0 sobre o Guaratinguetá.
Lucas chegou ao Morumbi bem disposto. Disse que dormiu a tarde inteira, que ainda estava com sono, mas tinha certeza de que estaria bem acordado na hora do jogo. Dito e feito. Dos pés dele saíram as principais jogadas do São Paulo no primeiro tempo e um gol. Isso tudo, mesmo sem estar 100%.
– Estou até agora meio 'zonzo'. Foi difícil, mas me superei. Valeu pelo gol, mas não pela atuação. Meu papel é o de me movimentar bastante, correr e ir para cima da defesa. Não consegui acertar sempre, mas fiz o gol. Acho que poderia ter dado ainda mais, mas estou feliz.
– Valeu a pena trazer o Lucas da Seleção Brasileira. A qualidade dele é indiscutível – disse Cícero.Apesar de não ter ficado totalmente satisfeito com o próprio desempenho, Lucas teve atuação destacada. Foram suas tradicionais arrancadas que começaram a quebrar a forte marcação inicial do Guará. Foi assim que o meia balançou a rede. Ele arrancou, ainda tabelou com Cícero e Jadson, antes de anotar o gol, mesmo cercado por vários defensores.
Lucas, que não maracava um gol pelo São Paulo desde o fim de janeiro – fez o segundo da vitória de virada por 2 a 1 sobre o São Caetano -, concorda com Cícero.
– O esforço valeu muito, porque voltei a fazer gol, e minha equipe venceu. Tento entrar cada jogo como se estivesse em uma final, independentemente do adversário. São duas equipes diferentes, a Bósnia é uma seleção pequena, mas o Brasil foi superior, como o São Paulo foi superior nesta quinta. Valeu a pena estar em campo ajudando a minha equipe e também representando o meu país – disse Lucas.
Fonte: Globo Esporte
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