sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Médico vê lotação do Reffis como normal: ‘Não estamos assustados’

A bruxa está solta no São Paulo. As lesões estão assombrando tanto os comandados do técnico Emerson Leão neste início de temporada que quase um time inteiro já passou pelo departamento médico tricolor – foram dez jogadores no estaleiro.



Apesar da intensa movimentação no Reffis, o médico do clube, José Sanchez, acredita que o número de atletas de molho está dentro da normalidade.

– Acho isso normal. Principalmente em início de temporada. É só voltar os olhos para as outras equipes para ver jogadores sendo poupados por contratura. Não estamos assustados de forma alguma com o que está acontecendo. Claro que esperamos sempre que isso não aconteça, mas é jogo de quarta a domingo, viagens cansativas, pouco tempo para recuperar e uma cobrança grande. O atleta não é máquina – disse o médico.


As lesões musculares, aliás, têm sido a maior dor de cabeça para o departamento médico. Além dos três atletas que estão no Reffis por conta disso, Paulo Miranda, Rhodolfo e Piris também tiveram problemas musculares. Para o médico do clube, são ossos do ofício.Agora, o departamento médico está lotado, justamente às vésperas do clássico contra o Palmeiras, que será disputado neste domingo, às 16h (horário de Brasília), em Presidente Prudente. Leão terá sete desfalques para o duelo. Rogério Ceni e Cañete passaram por cirurgia e sequer estrearam em 2012. Wellington também foi operado nesta quinta. O lateral Douglas já foi contratado com uma lesão no púbis e só deve ter condições de jogo em abril. Luis Fabiano, João Filipe e Fabrício, com dores musculares, completam a lista dos jogadores são-paulinos no estaleiro.

– Não estamos com mais lesões que os outros times. A lesão mais frequente no futebol é a muscular, em torno de 35% dos casos são desse tipo. Por se tratar de um esporte de contato, o futebol impõe certos riscos. Ter o departamento médico vazio é fugir da realidade – disse José Sanchez, que descarta o excesso de treino como causa para o número elevado de lesões.

Fonte: Globo Esporte

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