Em oito jogos, o São Paulo só saiu de campo sem tomar gols no jogo de estreia, contra o lanterna Botafogo de Ribeirão Preto. Depois, o goleiro Dênis sempre foi vazado. A defesa são-paulina é a quarta pior do torneio, ao lado do Palmeiras, com oito gols sofridos.
Parte do problema pode estar na proteção à defesa tricolor. Em comparação com os líderes, o São Paulo toma a bola do adversário cerca de dez vezes menos por partida. Segundo o Datafolha, o time de Leão desarma 109 vezes por jogo, contra 119,8 do Corinthians ou 118,3 do Palmeiras – o líder na estatística é o Mogi Mirim, com 123.
Com a marcação falhando, o São Paulo sofre em outra estatística defensiva: as faltas. Sem conseguir tomar a bola dos adversários, a equipe é a quarta que mais faz faltas no Paulistão, com média de 19,1.
O líder Palmeiras, por exemplo, faz apenas 14,4 – o Corinthians contraria essa estatística, com a melhor defesa do torneio (3 gols sofridos) e a quinta maior média de faltas (18,3).
Nos últimos dois Brasileirões, Fabrício foi a base da defesa do Cruzeiro, com média de 11 desarmes por jogo em ambos os anos. Em 2012, a perfomance cruzeirense não foi das melhores (9ª pior defesa da competição), mas em 2011, o time mineiro foi o segundo melhor time defensivo do país, levando 38 gols no Brasileirão.O volante, porém, não conseguirá uma vaga no time pelo currículo. O jovem Wellington, de 21 anos, é o titular da posição. Além disso, Denilson e Casemiro foram escalados na função e não decepcionaram.
“O time depende do treinador. Não é porque cheguei como reforço que serei titular. O São Paulo está muito bem servido de volantes e quanto mais jogador de qualidade melhor. No papel o time é muito bom, com atletas experientes. Isso será importante na hora das decisões”, diz Fabrício.
O próximo desafio do São Paulo é o Bragantino, na quarta-feira, em Bragança Paulista.
Fonte: esporte.uol.com.br
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