Mesmo com elenco reduzido, São Paulo descarta voltar ao mercado e buscar reforços

O departamento médico do São Paulo está cheio e o técnico Emerson Leão não tinha jogadores de linha à disposição no treino da última sexta-feira para realizar um trabalho coletivo. Mesmo assim, comissão técnica e diretoria concordam que não é o caso de voltar ao mercado e descartam novas contratações.

Atualmente, sete jogadores são-paulinos estão entregues aos médicos do clube. Rogério Ceni, Wellington e Cañete deverão levar um tempo maior para voltar aos campos. O goleiro operou o ombro direito e deverá ficar seis meses afastado, o jovem volante operou o joelho esquerdo e o tempo de recuperação previsto é de até sete meses, já o meia fez uma cirurgia no joelho direito e só deve voltar a jogar no meio da temporada.

Já Luis Fabiano (lesão na coxa direita), Douglas (em recuperação de uma pubalgia), Fabrício (contratura na panturrilha direita) e João Filipe (dores musculares) têm lesões menos complexas e não devem demorar para serem opções para o treinador. Na sexta-feira, Leão tinha apenas 19 jogadores de linha. “Não voltaremos ao mercado. Temos alguns jogadores sob tratamento, mas todos voltam ao elenco no curto prazo. E temos também casos mais sérios, como o Rogério, Wellington e Cañete, mas entendemos que todos têm substitutos à altura no elenco”, disse o vice-presidente de futebol do São Paulo, João Paulo de Jesus Lopes.

O clube foi às compras no começo do ano e se reforçou com o lateral direito Doulgas, o atacante Osvaldo, o lateral esquerdo Cortês, os meias Jadson e Maicon, o volante Fabrício e o zagueiros Edson Silva e Paulo Miranda.

Leão segue a mesma linha do dirigente e diz que não precisa de jogadores apenas para compor seu elenco. “Não tenho a intenção de contratar. Se for para completar o elenco, não precisa. Tem que ser um grande”, disse o treinador.

Sobre as contratações de jogadores que chegaram ao clube com problemas físicos, casos de Fabrício e Douglas, este último ainda recuperação de uma pubalgia, Leão disse concordar com a diretoria.

“A dificuldade em contratar é tão grande que você prefere contratar um bom jogador e cuidar dentro de casa. A paciência é uma das razões que não nos faz perder bons jogadores”, disse o treinador.