Antes de Rogério Ceni lesionar o ombro direito, era comum, em quase todos os dias, ver treinos de pênalti e falta no CT da Barra Funda. O problema do goleiro não só deixou o elenco sem seu capitão, ídolo e grande líder, mas também carente de jogadas de bola parada. Ele também era grande motivador para que outros companheiros seguissem seus passos.
Com o camisa 1 em recuperação, dificilmente alguém pega a barreira fixa e fica por algum tempo arriscando arremates. Lucas, Luis Fabiano e Cícero tinham costume de acompanhar o capitão. Jadson, que chegou este ano, desperdiçou pênalti diante do Corinthians. Mas, como Lucas disse, não houve treino do fundamento na semana.
– Fui o primeiro a pegar a bola. Mas, antes de eu chegar, Jadson pediu, e estava confiante: “Deixe eu bater”. Aqui não temos de entrar em atrito. Dei a bola para ele e falei: “Boa sorte”. Só perde quem bate. Foi infeliz, mas a qualidade dele ninguém discute – explicou Cícero.
Como reflexo da falta de treinos e da indecisão de quem assume a função, o Sampa não faz gol de falta desde 27 de março de 2011, quando Rogério anotou no Corinthians. De pênalti, não faz desde o primeiro confronto do segundo turno do Brasileirão.
Trabalho de finalização é comum desde que Leão assumiu. Mas falta, só em cruzamentos. Pênalti? Apenas quando Rogério estava ativo.
O jejum de gols com a bola parada e a chance perdida por Jadson no Majestoso prova que o técnico precisa exigir dos atletas neste ponto. Mas também pode partir deles, como era com Ceni, querer aperfeiçoar.
Fonte: LanceNet
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